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Foto: Pedro Piegas (Diário)
Cabeleireiros, barbeiros, manicures, trabalhadores de clínicas estéticas e outros profissionais da área da beleza protestaram contra o fechamento de seus estabelecimentos durante a vigência da bandeira preta. Os manifestantes se concentraram na Gare da Estação Férrea, em Santa Maria, e partiram em carreata, por volta de 15h, em direção à sede da prefeitura. Cerca de 50 veículos e um caminhão de som participaram do ato.
A principal reinvindicação desses profissionais é para que suas atividades sejam incluídas nos decretos como atividades essenciais. As atuais determinações do Estado não permitem que tais estabelecimentos abram as portas durante a bandeira preta. Caso não possam abrir, os manifestantes pedem auxílio do poder público para que possam se manter durante o período em que não conseguem faturar.
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- Trabalhamos, além da beleza, com a higiene e bem-estar das pessoas. Nosso objetivo é que vejam que somos essenciais, porque cuidamos das pessoas. Tomamos todos os cuidados, sempre higienizando os ambientes e priorizando o uso de luvas e máscara. Como somos autônomos, nossas famílias dependem de nós. Se não trabalhamos, não temos o pão para os nossos filhos - afirma a cabeleireira e manicure Cristiane de Mello, que participou do protesto.
Os profissionais que participaram da carreata empunham objetos como secadores e chapinhas para cabelo, além de pequenas tesouras para chamar a atenção da população e das autoridades. Cartazes e balões brancos também foram colocados nos veículos.